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A meditação na gravidez

 

Neste post venho falar sobre a importância do estado de relaxamento para a saúde mental e física da grávida e, como consequência, para a saúde do seu bebê.

 

Um estado de estresse é vivido com variações hormonais, musculares, emocionais e psíquicas que produzem ‘desprazer’, ansiedade e no caso do bebê, menor aporte sanguíneo devido à constrição ou contração dos vasos sanguíneos. É  o que ocorre, por exemplo, no caso da hipertensão da mãe que produz redução do crescimento fetal e sofrimento do bebê quando não tratada e controlada. De acordo com a visão orgonômica, este estado é fundamental para a saúde, entendida como a capacidade de pulsar entre os estados de contração e expansão – tensão e relaxamento. Na vida “estressante” de hoje em dia percebemos na atividade clínica cada vez menos essa capacidade de pulsar nas pessoas.

 

Nesse sentido, a meditação auxilia o relaxamento, a sensação de estar presente e ‘acordado’, com o corpo ‘vivo’. Esta prática pode trazer inúmeros benefícios ao longo da gestação.

 

A atenção voltada para a respiração pode ser uma boa forma de começar nesse caminho, considerado difícil por muitas pessoas. Para meditar é necessário que haja uma boa dose de vontade para vencer a inquietude que aparece nas primeiras tentativas, mesmo que comece por um período de 5 minutos de silêncio. Nesse estado de quietude, onde a atenção está voltada para a respiração, algumas pessoas sentem angústia, medo, tristeza, etc. Essas emoções costumam aparecer se estiverem sendo bloqueadas e mantidas escondidas (consciente ou inconscientemente) pela pessoa, que quando relaxa e se aquieta, percebe o extravasamento dessa carga emocional, energética. É importante nesse momento se respeitar, deixar a emoção vir e senti-la passar, sabendo que uma emoção não costuma se manter por muito tempo se a deixamos fluir. Caso essa emoção perdure e a pessoa não encontre meios de sair dessa situação é recomendável que procure ajuda terapêutica. Lembremos que o primeiro passo para qualquer cura começa com o reconhecimento do que precisa ser curado, além da humildade para admitir e enfrentar os medos e defeitos que possuímos. É preciso ter decisão e coragem para começar o processo da terapia, quando começa a verdadeira faxina interna.

 

Voltando ao ponto da prática da meditação, também pode ser acompanhada de música e imagens. As mandalas são uma ótima inspiração e auxiliam a organização interna. Como mostrou Jung, as mandalas estão presentes em diversas culturas em todos os tempos e são realmente um instrumento simbólico e arquetípico de grande poder no psiquismo humano. Para as grávidas, que vivem um momento de grandes transformações, a meditação com as mandalas pode trazer muitos benefícios, promovendo o equilíbrio e um estado de relaxamento.

 

 

Enfim…com a postura ereta, escolha sua música, respire profundamente e Boa Meditação! ;)

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